Livreto | Missa com Rito de Sagração Episcopal de 04 novos Bispos




LIVRETO CELEBRATIVO

SANTA MISSA COM RITO
 
DE

SAGRAÇÃO EPISCOPAL
DE 04 NOVOS BISPOS
DA SANTA IGREJA ROMANA
 
 
Basílica de São Pedro, Vaticano | 30.09.2023

  HINO DE ENTRADA

 REUNIDOS EM TORNO DE NOSSO PASTORES
 NÓS IREMOS A TI
ARMADOS COM A FORÇA QUE VEM DO SENHOR
NÓS IREMOS A TI
SOB O IMPULSO DO ESPÍRITO SANTO
NÓS IREMOS A TI

IGREJA SANTA TEMPLO DO SENHOR, GLÓRIA A TI, 
IGREJA SANTA , Ó CIDADE DOS CRISTÃOS
QUE TEUS FILHOS, HOJE E SEMPRE, 
VIVAM TODOS COMO IRMÃOS!

COM NOSSOS AMIGOS E NOSSO DESEJOS 
NÓS IREMOS A TI
COM NOSSAS ANGÚSTIAS E NOSSAS ALEGRIAS
NÓS IREMOS A TI
COM NOSSAS FRAQUEZAS E NOSSAS BONDADES
NÓS IREMOS A TI
COM NOSSAS RIQUEZAS E NOSSAS CARÊNICAS
NÓS IREMOS A TI 

IGREJA SANTA TEMPLO DO SENHOR, GLÓRIA A TI, 
IGREJA SANTA , Ó CIDADE DOS CRISTÃOS
QUE TEUS FILHOS, HOJE E SEMPRE, 
VIVAM TODOS COMO IRMÃOS!

CURVADOS AO PESO DE NOSSO TRABALHO
NÓS IREMOS A TI
CURVADOS AO PESO DE NOSSO PECADO
NÓS IREMOS A TI
CONFIANTES POR SERMOS OS FILHOS DE DEUS
NÓS IREMOS A TI
CONFIANTES POR SERMOS OS MEMBROS DE CRISTO
NÓS IREMOS A TI 

IGREJA SANTA TEMPLO DO SENHOR, GLÓRIA A TI, 
IGREJA SANTA , Ó CIDADE DOS CRISTÃOS
QUE TEUS FILHOS, HOJE E SEMPRE, 
VIVAM TODOS COMO IRMÃOS!

SEGUINDO OS PASSOS DE PEDRO E PAULO
NÓS IREMOS A TI
SEGUINDO OS PRIMEIROS CRISTÃOS
NÓS IREMOS A TI
PISANDO NESTA TERRA VERMELHA DE SANGUE
NÓS IREMOS A TI
PISANDO NESTA TERRA QUE GUARDA SEUS CORPOS
NÓS IREMOS A TI

IGREJA SANTA TEMPLO DO SENHOR, GLÓRIA A TI, 
IGREJA SANTA , Ó CIDADE DOS CRISTÃOS
QUE TEUS FILHOS, HOJE E SEMPRE, 
VIVAM TODOS COMO IRMÃOS!



                                                               SAUDAÇÃO

Terminado o canto de entrada, toda a assembleia, de pé, faz o sinal da cruz, enquanto o Celebrante diz:

Papa:
 Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
Todos: Amém.

O Celebrante, voltado para o povo e abrindo os braços, saúda-o:

Papa:
 
A paz esteja convosco.
Todos: O amor de Cristo nos uniu.

O Celebrante, diácono ou outro ministro devidamente preparado poderá, em breves palavras, introduzir os fiéis na missa do dia.  Por exemplo: 

Celebrante, Diácono ou Ministro: Estamos Reunidos aqui para celebrarmos a acolhida de nossos irmãos no Colégio Episcopal, uma função na qual, sendo o Terceiro Grau da Ordem, nos trás a reflexão do Bom Pastor, onde o mesmo deve ir atrás da Ovelha Perdida, dando-lhe, se necessário for, a própria vida. O Múnus que celebramos hoje é uma responsabilidade de acolhimento e serviço do povo de Deus e da Igreja. 
 
Ou palavras semelhantes.

                                                       ATO PENITENCIAL

Segue-se o Ato Penitencial. O  celebrante convida os fiéis à penitência.

Papa: No dia em que celebramos a vitória de Cristo sobre o pecado e a morte, também nós somos convidados a morrer para o pecado e ressurgir para uma vida nova. Reconheçamo-nos necessitados da misericórdia do Pai.

Após um momento de silêncio, usa-se a seguinte fórmula:
O celebrante diz:

Papa: Confessemos os nossos pecados.

Todos: Confesso a Deus Todo-Poderoso e a vós, irmãos, que pequei muitas vezes por pensamentos e palavras, atos e omissões, 
(batendo três vezes no peito*)
 por minha culpa, minha tão grande culpa. E peço à Virgem Maria, aos Anjos e Santos, e a vós, irmãos, que rogueis por mim a Deus, Nosso Senhor. 

Segue-se a absolvição sacerdotal:
Papa: Deus Todo-Poderoso tenha compaixão de nós perdoe os nossos pecados e nos conduza à vida eterna.
Todos: Amém.

Segue-se as invocações Senhor tende piedade de nós, caso já não tenham ocorrido no ato penitencial.
Papa: Senhor, tende piedade de nós.
Todos: Senhor, tende piedade de nós.

Papa: Cristo, tende piedade de nós.
Todos: Cristo, tende piedade de nós.

Papa: Senhor, tende piedade de nós.
Todos: Senhor, tende piedade de nós.

                                                     HINO DE LOUVOR

Papa:
GLORIA IN EXCELSIS DEO...

Todos:

ET IN TERRA PAX HOMINIBUS BONEA VOLUNTATIS
LAUDAMUS TE
BENEDICIMUS TE
ADORAMUS TE 
GLORIFICAMUS TE
GRATIAS AGIMUS TIBI
PROPTER MAGNAM GLORIAM TUAM 
DOMINE DEUS, REX CAELESTIS
DEUS PATER OMNIPOTENS
DOMINE FILII UNIGENITE IESU CRHISTE
DOMINE DEUS, AGNUS DEI, FILIUS PATRIS
QUI TOLLIS PECCATA MUNDI, SUSCIPE DEPRECATIONEM
NOSTRAM
QUI SEDES AD DEXTERAM PATRIS, MISERERE NOBIS 
QUONIAM TU SOLUS SANCTUS
TU SOLUS DOMINUS
TU SOLUS ALTISSIMUS, IESU CRHISTE
CUM SANCTO SPIRITU, IN GLORIA DEI PATRIS
AMEN

                                                          ORAÇÃO DO DIA

Terminado o hino, de mãos unidas, o celebrante diz:

Papa: Oremos.
E todos oram em silêncio, por algum tempo.
Enquanto o cerimoniario apresenta a Oração.
Então o celebrante abrindo os braços reza a oração;
Ó Deus, Pastor eterno, que governais o vosso rebanho com solicitude constante, quereis hoje associar ao Colégio episcopal estes vossos servos, os Presbíteros Giovanni Verrat, Remigius, Ricardo Justino e Serafim Fernandes. Concedei que eles, com seu santo exemplo, se mostrem em toda a parte verdadeiras testemunha de Cristo. Que convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo.
Ao terminar, o povo aclama:
Todos: Amém.

 Os ritos iniciais e a Liturgia da Palavra prosseguem, como de costume, até o Evangelho inclusive.

                                                       PRIMEIRA LEITURA

 O leitor dirige-se ao ambão para a primeira leitura, que todos ouvem sentados.

Leitor 1: Leitura da Profecia de Ezequiel

  Assim diz o Senhor:
 Vós andais dizendo: " A conduta do Senhor não é correta. 
Ouvi, vós da casa de Israel: É a minha conduta que não é correta, 
ou antes é a vossa conduta que não é correta?
Quando um justo se desvia da justiça, pratica o mal e morre, é por causa
do mal praticado que ele morre. 
 Quando um ímpio se arrepende da maldade que praticou e observa o direito e a justiça,
conserva a própria vida.
 Arrependendo-se de todos seus pecados, com certeza viverá, não morrerá."

Palavra do Senhor!

Todos: Graças a Deus!

                                                SALMO RESPONSORIAL

O salmista ou o cantor recita o salmo, e o povo o estribilho.

Salmista: RECORDAI, SENHOR MEUS DEUS, VOSSA TERNURA E COMPAIXÃO.

TODOS: 
RECORDAI, SENHOR MEUS DEUS, VOSSA TERNURA E COMPAIXÃO.


Salmista: MOSTRAI-ME, Ó SENHOR, O VOSSO CAMINHOS,
E FAZEI-ME CONHECER A VOSSA ESTRADA!
 VOSSA VERDADE ME ORIENTE E ME CONDUZA, 
PORQUE SOIS O DEUS DA MINHA SALVAÇÃO;
EM VÓS ESPERO, Ó SENHOR, TODOS OS DIAS!

Todos: RECORDAI, SENHOR MEUS DEUS, VOSSA TERNURA E COMPAIXÃO.

Salmista: RECORDAI, SENHOR MEU DEUS, 
 VOSSA TERNURA E A VOSSA COMPAIXÃO QUE SÃO ETERNAS!
NÃO RECORDEIS OS MEUS PECADOS QUANDO JOVEM,
NEM VOS LEMBREIS DE MINHAS FALTAS E DELITOS!
DE MIM LEMBRAI-VOS, PORQUE SOIS MISERICÓRDIA
E SOIS BONDADE SEM LIMITES, Ó SENHOR!

Todos: RECORDAI, SENHOR MEUS DEUS, VOSSA TERNURA E COMPAIXÃO.

Salmista: O SENHOR É PIEDADE E RETIDÃO, 
 E RECONDUZ AO BOM CAMINHO OS PECADORES.
ELE DIRIGE OS HUMILDES NA JUSTIÇA,
E AOS POBRES ELE ENSINA O SEU CAMINHO.

Todos: RECORDAI, SENHOR MEUS DEUS, VOSSA TERNURA E COMPAIXÃO.

Salmista: RECORDAI, SENHOR MEUS DEUS, VOSSA TERNURA E COMPAIXÃO.

                                                 SEGUNDA LEITURA

Leitor 2:
Leitura da Carta de São Paulo aos Filipenses

 Irmãos:
 Se existe consolação na vida em Cristo, se existe
alento no mútuo amor, se existe comunhão no Espírito,
se existe ternura e compaixão, tornai então completa a minha alegria:
aspirai à mesma coisa, unidos no mesmo amor;
vivei em harmonia, procurando a unidade.
 Nada façais por competição ou vanglória, mas, com humildade,
cada um julgue que o outro é mais importante, 
e não cuide somente do que é seu, mas também do que é do outro.
Tende entre vós o mesmo sentimento que existe em Cristo Jesus. 
 Jesus Cristo, existindo em condição divina,
 não fez do ser igual a Deus uma usurpação, mas esvaziou-se a si
mesmo, assumindo a condição de escravo e tornando-se igual aos homens.
 Encontrado com aspecto humano, humilhou-se a si mesmo,
fazendo-se obediente até à morte, e morte de cruz.
Por isso, Deus o exaltou acima de tudo e lhe deu o Nome que está acima de todo nome.
Assim, ao nome de Jesus, 
todo joelho se dobre no céu, na terra e abaixo da terra.
"Jesus Cristo é o Senhor!'- para a glória de Deus Pai.

Palavra do Senhor!


Todos: Graças a Deus!


                                      ACLAMAÇÃO AO EVANGELHO

ALELUIA, ALELUIA, ALELUIA,
 MINHAS OVELHAS ESCUTAM MINHA VOZ,
MINHA VOZ ESTÃO ELAS A ESCUTAR; EU
CONHEÇO, ENTÃO, MINHAS OVELHAS, QUE ME SEGUEM,
COMIGO A CAMINHAR!
ALELUIA, ALELUIA,M ALELUIA

Enquanto isso, o sacerdote, se usar incenso, coloca-o no turíbulo. O diácono que vai proclamar o Evangelho, inclinando-se diante do sacerdote, pede a bênção em voz baixa:
Diác: Dá-me a tua bênção.

O sacerdote diz em voz baixa:
Papa: O Senhor esteja em teu coração e em teus lábios para que possas anunciar dignamente o seu Evangelho: em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
Diác: Amém.

EVANGELHO

O diácono ou o sacerdote dirige-se ao ambão, acompanhado, se for oportuno, pelos ministros com o incenso e as velas, e diz:
Diác ou Sac: O Senhor esteja convosco.
O povo responde:
Todos: Ele está no meio de nós.

O diácono, ou o sacerdote, fazendo o sinal da cruz no livro e, depois, na fronte, na boca e no peito, diz:
Diác ou Sac: Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo Mateus
Todos: Glória a vós, Senhor.


 Naquele tempo, 
 Jesus disse aos sacerdotes e anciões do povo:
"Que vos parece? Um homem tinha dois filhos. Dirigindo-se ao primeiro,
ele disse: 'Filho, vai trabalhar hoje na vinha! ' O filho respondeu:
'Não quero'. O pai dirigiu-se ao outro filho e disse a mesma coisa. 
Este respondeu: 'Sim, senhor, eu vou'. Mas não foi. Qual dos dois
fez a vontade do pai?"
Os sumos sacerdotes e os anciãos do povo respondeu:
"O primeiro". Então Jesus lhes disse: "Em verdade vos digo que os cobradores de impostos e as prostitutas vos precedem no Reino de Deus.
Porque João veio até vós, num caminho de justiça, 
e vós não acreditastes nele. Ao contrário, os cobradores de impostos e as prostitutas creram nele.
 Vós, porém, mesmo vendo isso, não vos arrependestes para crer nele".

Palavra da Salvação.

Todos: Glória a vós, Senhor.

O diácono leva o Evangeliário ao celebrante que beija o livro, rezando em silêncio:
Pelas palavras do santo Evangelho sejam perdoados os nossos pecados.

 Terminada a proclamação, o diácono, com toda reverência, coloca o livro dos evangelhos novamente sobre o altar, onde permanece até o momento de ser colocado sobre a cabeça de um dos Ordinandos.

                                             SÚPLICA AO ESPÍRITO SANTO

Em seguida, começa a Ordenação dos Bispos. Estando todos de pé, e sem mitra, segundo alguma das fórmulas abaixo, canta-se o Veni Creator Spiritus (Oh, vinde, Espírito Criador).

VENI CREATOR SPIRITUS,
MENTES TUORUM VISITA,
IMPLE SUPERNA GRATIA,
QUAE TU CREASTI, PECTORA.

QUI DICERIS PARACLITUS,
ALTISSIMI DONUM DEI,
FONS VIVUS, IGNIS, CARITAS,
ET SPIRITALIS UNCTIO.

TU SEPTIFORMIS MUNERE,
DIGITUS PATERNAE DEXTERAE,
TU RITE PROMISSUM PATRIS,
SERMONE DITANS GUTTURA.

ACCENDE LUMEN SENSIBUS,
INFUNDE AMOREM CORDIBUS,
INFIRMA NOSTRI CORPORIS,
VIRTUTE FIRMANS PERPETI.

HOSTEM REPELLAS LONGIUS,
PACEMQUE DONES PROTINUS;
DUCTORE SIC TE PRAEVIO,
VITEMUS OMNE NOXIUM.

PER TE SCIAMUS DA PATREM
NOSCAMUS ATQUE FILIUM;
TEQUE UTRIUSQUE SPIRITUM
CREDAMUS OMNI TEMPORE.

DEO PATRI SIT GLORIA,
ET FILIO, QUI A MORTUIS
SURREXIT, AC PARACLITO
IN SAECULORUM SAECULA.

AMEN.

Em seguida, o Bispo Ordenante principal e os outros Bispos ordenantes, se for preciso, aproximam-se das cadeiras preparadas para a Ordenação. Todos se assentam.

                                        APRESENTAÇÃO DOS ELEITOS

Os eleitos são conduzidos pelos Presbíteros assistentes ou cerimoniario (se houverem), até em frente do Bispo ordenante principal, ao qual fazem uma reverência. 

Os eleitos são conduzidos pelos Presbíteros assistentes (se houverem) até em frente do Bispo ordenante principal, ao qual fazem uma reverência. 

Sac: Reverendíssimo Pai, a Santa Mãe Igreja Católica pede que ordeneis para o Ministério episcopal os Presbíteros Giovanni Verrat, Remigius, Ricardo Justino e Serafim Fernandes.

Assim se faz para cada um dos eleitos. No final, o Ordenante principal interroga, dizendo:
Papa: Tens o mandato apostólico?

Sac: Aqui o temos.

Papa: Proceda-se à sua leitura
Deve-se ler todas as três Bulas
Bula do Monsenhor Giovanni Verrat
Bula do Monsenhor Remigius
Bula do Monsenhor Ricardo Justino
Bula do Monsenhor Serafim Fernandes

Estando todos sentados, lê-se cada Bula de nomeação. Terminada a leitura, todos aclamam:
Todos: Graças a Deus.

                                                                     HOMILIA

O Bispo ordenante principal, estando todos sentados, faz a homilia na qual fala ao clero, ao povo e aos eleitos sobre o ministério do Bispo, iniciando com base no texto das leituras feitas na Liturgia da Palavra.

                                                   PROPÓSITO DOS ELEITOS

Após a homilia, só os eleitos se levantam e permanecem de pé diante do Bispo ordenante principal, que interroga a todos ao mesmo tempo:

Papa: Conforme o costume dos Santos Padres, aquele que é escolhido para Bispo deve ser interrogado diante do povo, quanto a fé e sua futura missão. Assim, queridos irmãos:
Quereis desempenhar até a morte a missa que nos foi confiada pelos Apóstolos, e que, por imposição de nossas mãos, vós será transmitida com a graça do Espírito Santo?
Eleitos: Quero.

Papa: Quereis anunciar o Evangelho de Cristo com fidelidade e perseverança?
Eleitos: Quero.

Papa: Quereis conservar em sua pureza e integridade o tesouro da fé, tal como foi recebido dos Apóstolos e transmitido na Igreja, sempre e em toda parte?
Eleitos: Quero.

Papa: Quereis edificar a Igreja, corpo de Cristo, e permanecer na sua unidade com o Colégio dos Bispos, sob a autoridade do sucessor do Apóstolo Pedro?
Eleitos: Quero.

Papa: Quereis obedecer fielmente ao sucessor do Apóstolo Pedro?
Eleitos: Quero.

Papa: Quereis, com teus colaboradores, presbíteros e diáconos, cuidar do povo de Deus com amor de pai e dirigi-lo no caminho da salvação?
Eleitos: Quero.

Papa: Quereis, por amor a Deus, mostrar-vos afáveis e misericordiosos para com os pobres e peregrinos e todos os necessitados?
Eleitos: Quero.

Papa: Como bons pastores, quereis procurar as ovelhas errantes e conduzi-las ao rebanho do Senhor?
Eleitos: Quero.

Papa: Quereis orar incessantemente pelo povo de Deus e desempenhar com fidelidade a missão do sumo sacerdócio?
Eleitos: Quero, com a graça de Deus.

Papa: Deus, que vos inspirou este bom propósito, vos conduza sempre mais à perfeição.

                                           LADAINHA DE TODOS OS SANTOS

Os Bispos tiram a mitra e todos se levantam. O Ordenante principal, de pé, com as mãos postas, voltado para o povo, diz a invocação:
Papa: Oremos, irmãos e irmãs, para que Deus todo-poderoso derrame com largueza a sua graça sobre estes servos, escolhidos para o serviço da Igreja.

 Os Eleitos se prostram e canta-se a ladainha, à qual TODOS respondem; nos domingos e no Tempo Pascal, todos permanecem de pé, nos outros dias, todos permanecem de joelhos. Neste caso, o Diácono diz:
Diác: Ajoelhemo-nos.
E todos se ajoelham.

Segue-se a fórmula abaixo da ladainha adaptada:
Senhor, tende piedade de nós.
TodosSenhor, tende piedade de nós.

Cristo, tende piedade de nós.
Todos: Cristo, tende piedade de nós.

Senhor, tende piedade de nós.
Todos: Senhor, tende piedade de nós.

Santa Maria, Mãe de Deus.
Todos: Rogai por nós.

São Miguel e Santos Anjos de Deus.
Todos: Rogai por nós.

São João Batista e São José.
Todos: Rogai por nós.

São Pedro e São Paulo.
Todos: Rogai por nós.

Santo André e São Tiago.
Todos: Rogai por nós.

São João Evangelista e São Tomé.
Todos: Rogai por nós.

São Tiago e São Filipe.
Todos: Rogai por nós.

São Bartolomeu e São Mateus.
Todos: Rogai por nós.

São Simão e São Tadeu.
Todos: Rogai por nós.

São Matias e Santa Maria Madalena.
Todos: Rogai por nós.

Santo Estêvão e Santo Inháciho de Anhtihoquhia.
Todos: Rogai por nós.

São Lourenço e São João de Brito.
Todos: Rogai por nós.

Santa Perpétua e Santa Felicidade.
Todos: Rogai por nós.

Santa Inês e São Gregório.
Todos: Rogai por nós.

Santo Agostinho e Santo Atanásio.
Todos: Rogai por nós.

São Martinho e São Bento.
Todos: Rogai por nós.

São Teotônio e Santo António de Lisboa.
Todos: Rogai por nós.

São Francisco e São Domingos.
Todos: Rogai por nós.

São João de Deus e São Francisco Xavier.
Todos: Rogai por nós.

São João Maria Vianney e Santa Isabel de Portugal.
Todos: Rogai por nós.

Santa Catarina de Sena e Santa Teresa de Jesus.
Todos: Rogai por nós.

Todos os Santos e Santas de Deus.
Todos: Rogai por nós.

Sede-nos propício.
Todos: Ouvi-nos, Senhor.

Para que nos livreis de todo mal, de todo pecado e da morte eterna.
Todos: Ouvi-nos, Senhor.

Pela vossa encarnação, morte e ressurreição.
Todos: Ouvi-nos, Senhor.

Pela efusão do Espírito Santo.
Todos: Ouvi-nos, Senhor.

Apesar de nossos pecados.
Todos: Ouvi-nos, Senhor.

Para que vos digneis conduzir e proteger a vossa Igreja.
Todos: Ouvi-nos, Senhor.

Para que vos digneis conservar no vosso santo serviço, o Papa, os Bispos e todo o clero.
Todos: Ouvi-nos, Senhor.

Para que vos digneis abençoar, santificar e consagrar estes Eleitos.
Todos: Ouvi-nos, Senhor.

Para que vos digneis conceder a todos os povos a paz e a verdadeira concórdia.
Todos: Ouvi-nos, Senhor.

Para que vos digneis manifestar a vossa misericórdia a todos que sofrem tribulações.
Todos: Ouvi-nos, Senhor.

Para que vos digneis conservar-nos e confortar-nos no vosso santo serviço.
Todos: Ouvi-nos, Senhor.

Jesus, Filho do Deus vivo.
Todos: Ouvi-nos, Senhor.

Cristo, ouvi-nos.
Todos: Cristo, ouvi-nos.

Cristo, atendei-nos.
Todos: Cristo, atendei-nos.

Terminada a ladainha, só o Bispo se levanta e diz, de mãos estendidas:
Papa: Atendei, ó Pai, as nossas súplicas para que, ao derramardes sobre estes vossos servos a plenitude da graça sacerdotal, desça sobre eles a força da vossa bênção. Por Cristo, nosso Senhor.
Todos: Amém.

Se estiverem ajoelhados, o diácono diz:
Diác: Levantai-vos.
E todos se levantam.

                       IMPOSIÇÃO DAS MÃOS E PRECE DE ORDENAÇÃO

Os Eleitos levantam-se; aproximam-se do Bispo, que está de pé diante da cátedra, com mitra; e ajoelham-se diante dele.
Em silêncio, o Bispo ordenante principal impõe as mãos sobre a cabeça de cada um dos Eleitos. Depois dele, os outros Bispos aproximando-se um após o outro, impõem também as mãos aos eleitos, em silêncio. Terminada a imposição das mãos, os Bispos permanecem ao lado do Ordenante principal até que termina a Prece de Ordenação, mas de tal modo que sejam vistos por todos os fiéis. 
Em seguida, o Bispo ordenante principal recebe do diácono o evangeliário e o coloca aberto sobre a cabeça de cada um dos eleitos; dois diáconos, ou dois presbíteros, de pé, um à direita e outro à esquerda dos eleitos, seguram o evangeliário sobre a cabeça dele até o fim da Prece de Ordenação.
Tendo os eleitos ajoelhados à sua frente, o Bispo ordenante principal, com os outros Bispos ao seu lado, todos sem mitra, e de mãos estendidas, diz a Prece de Ordenação:

Papa:
 Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, Pai de misericórdia e Deus de toda consolação: Vós habitais no mais alto dos céus, e voltais o vosso olhar para os humildes; conheceis todas as coisas antes que aconteçam; pela vossa palavra estabelecestes leis na Igreja; e escolhestes desde o principio um povo santo, descendente de Abraão, dando-lhes chefes e sacerdotes, e jamais deixastes sem ministros o vosso santuário, porque, desde o princípio, quisestes ser glorificado em vossos Eleitos.
A parte da Prece de Ordenação que segue é proferida por todos os Bispos ordenantes, de mãos unidas, mas em voz baixa, de modo que a voz do Bispo ordenante principal possa claramente ser ouvida.

Enviai agora sobre estes Eleitos a força que de vós procede, o Espírito Soberano, que destes ao vosso amado Filho, Jesus Cristo, e ele transmitiu aos santos Apóstolos, que fundaram a Igreja por toda a parte, como vosso templo, para glória e perene louvor do vosso nome.

O Bispo ordenante principal, continua sozinho: 
Papa: Ó Pai, que conheceis os corações, concedei que estes vossos servos, escolhidos para Bispos, apascentem o vosso rebanho e exerçam, de modo irrepreensível, a plenitude do sacerdócio. Que eles vos sirvam dia e noite, intercedendo junto a vós pelo seu povo e oferecendo os dons da vossa Igreja. Pela força do Espírito Santo, que a plenitude do sacerdócio lhes comunica, concedei-lhes o poder de perdoar os pecados segundo o vosso mandamento; que eles distribuam os ministérios segundo o vosso preceito, e desliguem todo o vínculo conforme o poder dado aos Apóstolos. Pela mansidão e pureza de coração, que eles sejam para vós oferenda agradável por vosso Filho, Jesus Cristo. Por ele, ó Pai, recebeis com o Espírito Santo a glória, o poder e a honra, na Igreja santa, agora e para sempre.
Todos: Amém.


Terminada a Prece de Ordenação, os Diáconos retiram o evangeliário que seguravam sobre a cabeça de cada um dos Ordenados, e o seguram nas mãos até que seja entregue ao Ordenado. Todo sentam-se e o Ordenante principal e os demais Bispos colocam a mitra.

                                  UNÇÃO DA CABEÇA E ENTREGA DO LIVRO DOS
                                               EVANGELHOS E DAS INSÍGNIAS

O Ordenante principal, revestido de gremial branco, recebe de um dos Diáconos o frasco com óleo do Crisma e unge a cabeça de cada um dos Ordenados, ajoelhado diante de si, dizendo: 
Papa: Deus, que te fez participar da plenitude do sacerdócio de Cristo, derrame sobre ti o bálsamo da unção, enriquecendo-te com a bênção da fecundidade espiritual. 
Ao terminar a unção, o Bispo ordenante principal lava as mãos.

 Em seguida, o Bispo ordenante principal recebendo do diácono o Evangeliário, entrega-o a cada um dos Ordenados, dizendo:
Papa: Recebe o Evangelho e anuncia a palavra de Deus com toda a constância e desejo de ensinar.
Após o Bispo ordenado receber o evangeliário, o entrega ao Diácono que o leva a credência ou ao ambão.

O Bispo ordenante principal, põe o anel no dedo anular da mão direita de cada um dos Ordenados, dizendo: 
Papa: Recebe este anel, símbolo da fidelidade; e com fidelidade invencível guarda sem mancha a Igreja, esposa de Deus.

Em seguida, o Bispo ordenante principal impõe a mitra a cada um dos Ordenados, dizendo:
Papa: Recebe a mitra e brilhe em ti o esplendor da santidade, para que quando vier o Príncipe dos pastores, mereças receber a imarcescível coroa da glória.

 Por fim, entrega a cada um dos Ordenados o báculo pastoral, dizendo:
Papa: Recebe o báculo, símbolo do serviço pastoral, e cuida de todo o rebanho, no qual o Espírito Santo te constituiu Bispo a fim de apascentares a Igreja de Deus.


    Se, porém, a Ordenação não se realizou junto à catedral, o Bispo ordenante mantém a presidência, e os ordenados ocupam os primeiros lugares entre os Bispos concelebrantes.


Finalmente, tendo deposto o báculo, os Ordenados levantam-se e recebem a saudação da paz do Ordenante principal e de todos os Bispos.


                                                          PROFISSÃO DE FÉ


A Missa prossegue, como de costume. Diz-se a Profissão de fé, conforme as rubricas; omitem-se as Preces comunitárias.

Papa: Professemos a nossa fé.

Todos: Creio em Deus Pai todo-poderoso, criador do céu e da terra; e em Jesus Cristo, seu único Filho, nosso Senhor;
(Todos se inclinam)
que foi concebido pelo poder do Espírito Santo; nasceu na Virgem Maria,
(Todos erguem-se)
padeceu sob Pôncio Pilatos, foi crucificado morto e sepultado; desceu à mansão dos mortos; ressuscitou ao terceiro dia; subiu aos céus, está sentado à direita de Deus Pai todo-poderoso, donde há de vir a julgar os vivos e os mortos; creio no Espírito Santo, na santa Igreja Católica, na comunhão dos santos, na remissão dos pecados, na ressurreição da carne, na vida eterna. Amém.

                                                            OFERTÓRIO

DEXTERA DOMINI FECIT VIRTUTEM, 
DEXTERA DOMINI EXALTAVIT ME.
NON MORIAR, SED VIVAM,
ET NARRABO OPERA DOMINI


(Repete-se até a Oração Sobre as Oferendas)

Inicia-se o canto do ofertório, enquanto os ministros colocam no altar o corporal, o sanguinho, o cálice e o missal.
C
onvém que os fiéis manifestem a sua participação, trazendo o pão e o vinho para a celebração da Eucarística, ou outros dons para o auxílio da comunidade e dos pobres.
 Se for oportuno, incensa as oferendas e o altar. Depois o diácono ou o ministro incensa o sacerdote e o povo.

ORAÇÃO SOBRE AS OFERENDAS

No meio do altar e voltado para o povo, estendendo e unindo as mãos, o celebrante diz:
 Papa: Orai, irmãos e irmãs, para que o nosso sacrifício seja aceito por Deus Pai todo-poderoso.
Todos: Receba o Senhor por tuas mãos este sacrifício, para glória do seu nome, para nosso bem e de toda a santa Igreja.

Em seguida, abrindo os braços, o sacerdote reza a oração sobre as oferendas;

Papa: Sejam de vosso agrado, ó Deus, estas oferendas, que vos apresentamos em favor da vossa Igreja e destes vosso servos, os Bispos Giovanni Verrat, Remigius, Ricardo Justino e Serafim Fernandes, e revesti com as virtudes apostólicas para o bem de suas dioceses aqueles que do meio do vosso povo escolhestes para Bispos. Por Cristo, nosso Senhor.

Ao terminar, o povo aclama:
Todos: Amém.

                                                  
PREFÁCIO PRÓPRIO
O Sacerdócio de Cristo e o Ministério Sacerdotal

Papa: O Senhor esteja convosco.
Todos: Ele está no meio de nós.

Erguendo as mãos, o sacerdote prossegue:

Papa:
 
Corações ao alto.
Todos: O nosso coração está em Deus.

O sacerdote, com os braços abertos, acrescenta:

Papa: 
Demos graças ao Senhor, nosso Deus.
Todos: É nosso dever e nossa salvação.

O sacerdote, de braços abertos, continua o prefácio.

Papa: Na verdade, é justo e necessário, é nosso dever e salvação dar-vos graças, sempre e em todo o lugar, Senhor, Pai santo, Deus eterno e todo-poderoso. Pela unção do Espírito Santo, constituístes vosso Filho unigênito Pontífice da nova e eterna aliança. E estabelecestes que seu único sacerdócio se perpetuasse na Igreja. Por isso, vosso Filho, Jesus Cristo, enriqueceu a Igreja com um sacerdócio real. E, com bondade fraterna, escolhe homens, que, pela imposição das mãos, participem do seu ministério sagrado. Em nome de Cristo, estes renovam para nós o sacrifício da redenção humana, servindo aos fiéis o banquete da Páscoa. Presidindo o povo na caridade, eles o alimentam com vossa palavra e o restauram com vossos sacramentos. Dando a vida por vós e pela salvação de todos, procuram assemelhar-se cada vez mais ao próprio Cristo, testemunhando, constantes, a fidelidade e o amor para convosco. Por essa razão, com os anjos do céu e com as mulheres e os homens da terra, unidos a todas as criaturas, proclamamos, jubilosos, a vossa glória, cantando a uma só voz:

Ao final, une as mãos e, com o povo, canta  em voz alta:

SANCTUS, SANCTUS, SANCTUS
DOMINUS, DEUS, SABOATH
PLENIT SUNT CAELI ET TERRA GLORIA TUA
HOSANA, IN EXCELSIS
BENEDICTUS QUI VENIT IN NOMINE DOMINI/
HOSA, IN EXCELSIS

                                            ORAÇÃO EUCARÍSTICA 
               
                                              (O.E III)


O sacerdote, de braços abertos, diz:

Papa: Na verdade, vós sois santo, ó Deus do universo, e tudo o que criastes proclama o vosso louvor, porque, por Jesus Cristo, vosso filho e Senhor nosso, e pela força do Espírito Santo, dais vida e santidade a todas as coisas e não cessais de reunir o vosso povo, para que vos ofereça em toda parte, do nascer ao pôr-do-sol, um sacrifício perfeito.

Une as mãos e as estende sobre as oferendas, dizendo:

Papa: Por isso, nós vos suplicamos: santificai pelo Espírito Santo as oferendas que vos apresentamos para serem consagradas,
Une as mãos e traça o sinal da cruz sobre o pão e o cálice ao mesmo tempo, dizendo:
a fim de que se tornem o Corpo e + o Sangue de Jesus Cristo, vosso Filho e Senhor nosso, que nos mandou celebrar este mistério.

Nas fórmulas que se seguem, as palavras do Senhor sejam proferidas de modo claro e audível, como requer a sua natureza.
Papa: Na noite em que ia ser entregue,
toma o pão, mantendo-o um pouco elevado sobre o altar, inclina-se levemente, e prossegue:
ele tomou o pão, deu graças, e o partiu e deu a seus discípulos.
Mostra ao povo a hóstia consagrada, coloca-a na patena, fazendo genuflexão para adorá-la.

Então prossegue:
Do mesmo modo, ao fim da ceia,
toma o cálice nas mãos, mantendo-o um pouco elevado sobre o altar, inclina-se levemente, e prossegue:
ele tomou o cálice em suas mãos, deu graças novamente e o deu a seus discípulos.
Mostra o cálice ao povo, coloca-o sobre o corporal e faz genuflexão para adorá-lo.

Em seguida, diz:
Eis o mistério da fé!
Todos: Salvador do mundo, salvai-nos, vós que nos libertastes pela cruz e ressurreição.

O sacerdote, de braços abertos, diz:

Papa: Celebrando agora, ó Pai, a memória do vosso Filho, da sua paixão que nos salva, da sua gloriosa ressurreição e da sua ascensão ao céu, e enquanto esperamos a sua nova vinda, nós vos oferecemos em ação de graças este sacrifício de vida e santidade.

Papa: Olhai com bondade a oferenda da vossa Igreja, reconhecei o sacrifício que nos reconcilia convosco e concedei que, alimentando-nos com o Corpo e o Sangue do vosso Filho, sejamos repletos do Espírito Santo e nos tornemos em Cristo um só corpo e um só espírito.

Dom Giovanni VerratQue ele faça de nós uma oferenda perfeita para alcançarmos a vida eterna com os vossos santos: a Virgem Maria, mãe de Deus,
Vênia*
 São José, seu esposo, os vossos apóstolos e mártires, São Pedro e São Paulo, São Carlos Borromeu 
e de todos os santos, que não cessam de interceder por nós na vossa presença.

Dom Remigius: 
E agora, nós vos suplicamos, ó Pai, que este sacrifício da nossa reconciliação estenda a paz e a salvação ao mundo inteiro. Confirmai na fé e na caridade a vossa Igreja, enquanto caminha neste mundo: o vosso servo, o papa João Paulo, Dom Enrico Rivera, Arcipreste desta Basílica, comigo vosso indigno servo e com meus irmãos que hoje ordenastes como pastores da Igreja, com os bispos do mundo inteiro, o clero e todo o povo que conquistastes.

Dom Ricardo Justino: 
Atendei as preces da vossa família, que está aqui, na vossa presença. Reuni em vós, Pai de misericórdia, todos os vossos filhos e filhas dispersos pelo mundo inteiro.

Dom Serafim Fernandes: 
colhei com bondade no vosso reino os nossos irmãos e irmãs que partiram desta vida
Silencio-me para reflexão*
e todos os que morreram na vossa amizade. Unidos a eles, esperamos também nós saciar-nos eternamente da vossa glória,
Une as mãos
por Cristo, Senhor nosso.

Papa: Por ele dais ao mundo todo bem e toda graça.

Ergue o cálice e a patena com a hóstia, dizendo:
Papa: Por Cristo, com Cristo, em Cristo, a vós, Deus Pai todo poderoso, na unidade do Espírito Santo, toda a honra e toda a glória, agora e para sempre.

Todos:
 Amém!


                                          RITO DA COMUNHÃO

Tendo colocado o cálice e a patena sobre o altar, o sacerdote diz unindo as mãos:
Papa: Obedientes à palavra do Salvador e formados por seu divino ensinamento, ousamos dizer:
O sacerdote abre os braços e prossegue com o povo:
Todos: Pai nosso que estais nos céus, santificado seja o vosso nome; venha a nós o vosso reino, seja feita a vossa vontade, assim na terra como no céu; o pão nosso de cada dia nos daí hoje, perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido, e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal.

O sacerdote prossegue sozinho, de braços abertos:
Papa: Livrai-nos de todos os males, ó Pai, e dai-nos hoje a vossa paz. Ajudados pela vossa misericórdia, sejamos sempre livres do pecado e protegidos de todos os perigos, enquanto, vivendo a esperança, aguardamos a vinda de Cristo salvador.
O sacerdote une as mãos. O povo conclui a oração aclamando:
Todos: Vosso é o reino, o poder e a glória para sempre!

O sacerdote, de braços abertos, diz em voz alta:
Papa: Senhor Jesus Cristo, dissestes aos vossos Apóstolos: Eu vos deixo a paz, eu vos dou a minha paz. Não olheis os nossos pecados, mas a fé que anima vossa Igreja; dai-lhe, segundo o vosso desejo, a paz e a unidade.
O sacerdote une as mãos e conclui:
Vós, que sois Deus, com o Pai e o Espírito Santo.
O povo responde:
Todos: Amém.

O sacerdote, estendendo e unindo as mãos, acrescenta:
Papa: A paz do Senhor esteja sempre convosco.
O povo responde:
Todos: O amor de Cristo nos uniu.

                                                SAUDAÇÃO DA PAZ
                                                         (facultativo)
Em seguida, se for oportuno, o diácono ou o sacerdote acrescenta estas palavras ou outras semelhantes:
Diác: Irmãos e irmãs, saudai-vos em Cristo Jesus.
E todos, segundo o costume do lugar, manifestam uns aos outros a paz e a caridade; o sacerdote saúda o diácono ou o ministro.

                                                      FRAÇÃO DO PÃO
Em seguida, o sacerdote parte o pão consagrado sobre a patena e coloca um pedaço no cálice, rezando em silêncio:
Papa: Esta união do Corpo e do Sangue de Jesus, o Cristo e Senhor nosso, que vamos receber, nos sirva para a vida eterna.
Enquanto isso, canta-se:

AGNUS DEI,
QUI TOLLIS PECCATA MUNDI
MISERERE NOBIS.

AGNUS DEI,
QUI TOLLIS PECCATA MUNDI,
MISERERE NOBIS.

AGNUS DEIS, 
QUI TOLLIS PECCATA MUNDI
DONA NOBIS PACEM.

Essas palavras podem ser repetidas várias vezes, se a fração do pão se prolonga. Contudo, na última vez se diz: dai-nos a paz.

O celebrante, de mãos unidas, reza em silêncio:
Papa: Senhor Jesus Cristo, Filho do Deus vivo, que cumprindo a vontade do Pai e agindo com o Espírito Santo, pela vossa morte destes vida ao mundo, livrai-me dos meus pecados e de todo mal; pelo vosso Corpo e pelo vosso Sangue, dai-me cumprir sempre a vossa vontade e jamais separar-me de vós.

O celebrante faz genuflexão, toma a hóstia, elevando-a sobre a patena, diz em voz alta, voltado para o povo:
Papa: Felizes os convidados para o Banquete nupcial do Cordeiro. Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.
E acrescenta, com o povo, uma só vez:
Todos: Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo.

                                                        COMUNHÃO

O celebrante, voltado para o altar, reza em silêncio:
Que o Corpo de Cristo me guarde para a vida eterna.
Comunga o Corpo de Cristo.
Depois, segura o cálice e reza em silêncio:
Que o Sangue de Cristo me guarde para a vida eterna.
Comunga o Sangue de Cristo.

Toma a patena ou o cibório e, mostrando a hóstia um pouco elevada aos que vão comungar e diz a cada um:
O Corpo de Cristo.
O que vai comungar responde:
Amém.
O diácono, ao distribuir a sagrada comunhão, procede do mesmo modo.

Se houver comunhão sob as duas espécies, observe-se o rito prescrito.
Enquanto o sacerdote comunga do Corpo de Cristo, inicia-se o canto da comunhão.


ANIMA CHRISTI, SANCTIFICA ME
CORPUS CHRISTI, SALVA ME
SANGUIS CHRISTI, INEBRIA ME
AQUA LATERIS CHRISTI, LAVA ME

PASSIO CHRISTI, CONFORTA ME
O BONE IESU, EXAUDI ME
INTRA VULNERA TUA ABSCONDE ME

ANIMA CHRISTI, SANCTIFICA ME
CORPUS CHRISTI, SALVA ME
SANGUIS CHRISTI, INEBRIA ME
AQUA LATERIS CHRISTI, LAVA ME

NO PERMITTAS A TE ME SEPARARI
AB HOSTE MALIGNO DEFENDE ME 
I N HORA MORTIS MEAE VOCA ME

ANIMA CHRISTI, SANCTIFICA ME
CORPUS CHRISTI, SALVA ME
SANGUIS CHRISTI, INEBRIA ME
AQUA LATERIS CHRISTI, LAVA ME

ET IUBE ME VENIRE AD TE
UT CUM SANCTIS TUIS LAUDEM TE
PER INFINITA SAECULA SAECULORUM. AMEN

ANIMA CHRISTI, SANCTIFICA ME
CORPUS CHRISTI, SALVA ME
SANGUIS CHRISTI, INEBRIA ME
AQUA LATERIS CHRISTI, LAVA ME

Terminada a comunhão, o sacerdote, o diácono ou acólito purifica a patena e o cálice.
Enquanto se faz a purificação, o  celebrante reza em silêncio:
Fazei, Senhor, que conservemos num coração puro o que a nossa boca recebeu. E que esta dádiva temporal e transforme para nós em remédio eterno

O celebrante pode voltar a cadeira. É aconselhável guardar um momento de silêncio ou recitar algum salmo ou canto de louvor.

                                      DEPOIS DA COMUNHÃO

De pé, junto à cadeira ou ao altar, o bispo diz:
Papa: Oremos.
E todos, com o sacerdote, rezam algum tempo de silêncio, se ainda não o fizeram. Em seguida o sacerdote abrindo os braços diz a oração:
Ó Deus, pela força da Eucaristia, derramai sobre os Bispos Giovanni Verrat, Remigius, Ricardo Justino e Serafim Fernandes, os dons de vossa graça, para que desempenhem dignamente seu ministério pastoral, e, servindo com fidelidade, alcancem a recompensa eterna. Por Cristo, nosso Senhor.
Ao terminar, o povo aclama:
Todos: Amém.

                                                          TE DEUM

Terminada a Oração depois da comunhão, canta-se o hino "Te Deum, laudamus" (A vós, ó Deus), ou outro hino correspondente, conforme os costumes do lugar. Enquanto isso os Bispos ordenados, de mitra e báculo, são conduzidos pela igreja conduzidos pelos Bispo co-ordenantes principais, dando a benção a todos.

TE DEUM LAUDAMUS: TE DOMINUM CONFITEMUR.
TE ÆTERNUM PATREM OMNIS TERRA VENERATUR.
TIBI OMNES ANGELI; TIBI CÆLI ET UNIVERSÆ POTESTATES;
TIBI CHERUBIM ET SERAPHIM INCESSABILI VOCE PROCLAMANT:
SANCTUS, SANCTUS, SANCTUS, DOMINUS DEUS SABAOTH.
PLENI SUNT CÆLI ET TERRA MAIESTATIS GLORIÆ TUÆ

TE GLORIOSUS APOSTOLORUM CHORUS,
TE PROPHETARUM LAUDABILIS NUMERUS,
TE MARTYRUM CANDIDATUS LAUDAT EXERCITUS.
TE PER ORBEM TERRARUM SANCTA CONFITETUR ECCLESIA,
PATREM IMMENSÆ MAIESTATIS:

VENERANDUM TUUM VERUM ET UNICUM FILIUM;
SANCTUM QUOQUE PARACLITUM SPIRITUM.

TU REX GLORIAE, CHRISTE.
TU PATRIS SEMPITERNUS ES FILIUS.
TU AD LIBERANDUM SUSCEPTURUS HOMINEM,
NON HORRUISTI VIRGINIS UTERUM.

TU, DEVICTO MORTIS ACULEO,
APERUISTI CREDENTIBUS REGNA CAELORUM.
TU AD DEXTERAM DEI SEDES, IN GLORIA PATRIS.
IUDEX CREDERIS ESSE VENTURUS.

TE ERGO QUAESUMUS, TUIS FAMULIS SUBVENI:
QUOS PRETIOSO SANGUINE REDEMISTI.
AETERNA FAC CUM SANCTIS TUIS IN GLORIA NUMERARI.

SALVUM FAC POPULUM TUUM, DOMINE, ET BENEDIC HEREDITATI TUAE.
ET REGE EOS, ET EXTOLLE ILLOS USQUE IN AETERNUM.
PER SINGULOS DIES BENEDICIMUS TE;
ET LAUDAMUS NOMEN TUUM IN SAECULUM, ET IN SAECULUM SAECULI.
DIGNARE, DOMINE, DIE ISTO SINE PECCATO NOS CUSTODIRE.
MISERERE NOSTRI DOMINE,
MISERERE NOSTRI.
FIAT MISERICORDIA TUA, DOMINE, SUPER NOS,
QUEMADMODUM SPERAVIMUS IN TE.

IN TE, DOMINE, SPERAVI: NON CONFUNDAR IN AETERNUM.

                                           ALOCUÇÃO AO POVO

A pós o hino, os Ordenados permanecem de pé junto ao altar, de mitra e báculo. Antes da bênção, um dentre eles, especialmente se for o que está em sua igreja própria, junto à cátedra, pode dirigir breve alocução ao povo.

                                             BENÇÃO SOLENE

Em seguida, o Bispo que presidiu a Liturgia eucarística dá a bênção.

Então, se o Celebrante principal é um dos Ordenados, dá a bênção, proferindo primeiramente, de mãos estendidas, a seguinte bênção:

Segue-se o rito de despedida. O celebrante principal, abrindo os braços, saúda o povo:
Papa: O Senhor esteja convosco.
O povo responde:
Todos: Ele está no meio de nós.

O diácono diz:
Inclinai-vos para receber a bênção.

O Bispo, de mãos estendidas, profere a tríplice bênção:
Papa: Ó Deus, que pelo perdão restaurais o vosso povo e com amor o governais, concedei o Espírito de sabedoria àqueles a quem confiastes o governo da Igreja, para que o bem das ovelhas constitua a eterna alegria dos pastores.
TodosAmém.

Papa: Ó Deus, que determinais o número de nossos dias e o curso dos acontecimentos, considerai com amor nosso humilde serviço e estendei ao nosso tempo a vossa paz.
Todos: Amém.

Papa: Ó Deus, considerai com bondade os dons que de vossa graça recebemos e, tendo-nos elevado à ordem do Episcopado, fazei que vos agrademos por nossas boas obras. Dirigi o coração do povo e do Bispo, para que não falte ao pastor a obediência das ovelhas nem às ovelhas o cuidado do pastor.
Todos: Amém.

O Bispo abençoa o povo, dizendo:
Papa: E a todos vós, aqui reunidos, abençoe-vos Deus todo-poderoso, Pai + e Filho + e Espírito + Santo.
Todos: Amém.

Depois, o diácono ou o próprio Bispo diz ao povo, unindo as mãos:
Pres ou Diác: Ide em paz e que o Senhor vos acompanhe.
Todos: Graças a Deus.

Dada a bênção e despedido o povo pelo Diácono, todos voltam em procissãoà sacristia, como de costume.